quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

III Fórum de Libras da 6ªCRE-Rio.

Tags: 6ªcre, libras. No dia 10 de dezembro, no auditório da Escola Municipal Maurice Maeterlinck, realizou-se o III Fórum de Libras organizado pelas professoras Christine Penha e Alessandra Cardoso, da Gerência de Educação da 6ª CRE. O ideal de inclusão defendido pelas leis atuais prevê que todas as crianças frequentem a escola regular e esta deve se fazer apta a recebê-las. Mas o que acontece quando a primeira língua dos alunos não for o português? Nesse caso, o ensino de Libras se faz necessário. Contudo, para que haja a inclusão, não é suficiente apenas a comunidade surda aprender Libras. Esta língua não é patrimônio das pessoas surdas e sim de todos os brasileiros. Nesse contexto, a escola, espaço singular para o desenvolvimento da aprendizagem de forma sistemática, frente ao movimento de inclusão, precisa priorizar o ensino da Libras a surdos e ouvintes como uma das condições para garantir o acesso, permanência e sucesso escolar.
A professora Kátia Barboza, gerente da GED 6ª CRE, faz a abertura do fórum e a professora Christiane Penha traduz para a linguagem de sinais. Pensando nisso, as professoras Christiane Penha e Alessandra Cardoso, da Gerência de Educação da 6ª CRE, realizaram o Fórum de Libras com os professores dessa Coordenadoria. A professora Kátia Barbosa, Gerente de Educação da 6ª CRE, iniciou o III Fórum de Libras falando sobre a importância da capacitação e do envolvimento de todos os profissionais no processo de inclusão de alunos surdos. O evento contou com a presença de responsáveis, alunos, professores, instrutores, intérpretes, representantes das Creches Conveniadas da 6ª CRE, entre outros.
O coral de Libras se apresenta no III Fórum de Libras. Este ano, o fórum contemplou a importância das ações previstas na Lei 10.4362/2002 e decreto-lei 5626/2005, nos quais recomenda-se a aquisição da Língua Brasileira de Sinais como primeira língua (L1) e o Português escrito como segunda língua (L2). Na sessão "Relato de Experiências Bem-Sucedidas", tivemos a apresentação do trabalho realizado pela professora Cláudia Carvalho, pelo instrutor de Libras Rangel e pelas intérpretes Sulamita e Maria Regina, do CIEP Oswald de Andrade. A professora Christiane Penha, elemento da GED 6ª CRE, palestrou sobre os cuidados que devemos ter quanto a prevenção da surdez, os indicativos da perda auditiva, os sinais que indicam quando o barulho é prejudicial, dentre outros assuntos relevantes para os profissionais da educação. Professores apresentam experiências exitosas no trabalho com alunos surdos.
No espaço do auditório, também havia uma exposição de trabalhos do CIEP Oswald de Andrade e da Escola Municipal Maurice Maeterlinck adaptados para a língua de sinais. O evento foi finalizado com os devidos agradecimentos e com a lembrança da importância do Dia do Surdo, comemorado tanto nacionalmente, como internacionalmente em 26 de setembro. Em seguida, um delicioso bolo foi oferecido aos presentes. Exposição de materiais utilizados com os alunos surdos. As capacitações feitas pela Educação Especial da 6ª CRE finalizaram, com brilhantismo, o ano de 2014 através do III Fórum de Libras com informação adequada e muito esclarecimento. Segundo as professoras Christiane Penha e Alessandra Cardoso, o trabalho com a Educação Especial começa com o coração e é nisso que acreditamos. Parabéns às professoras Christiane Penha e Alessandra Cardoso pelo trabalho de excelência que realizam com os professores da 6ª CRE!
As professoras Christiane Penha e Alessandra Cardoso organizaram o III Fórum de Libras da 6ª CRE. Você quer ver o seu trabalho publicado no Portal Rioeduca? Entre em contato com o professor representante da sua CRE! Até a próxima semana! Rio Educa: http://www.rioeduca.net/ Fonte: Rio Educa - Prof.ª Patrícia Fernandes – Representante do Rioeduca na 6ª Cre. Acesso em http://www.rioeduca.net/blogViews.php?bid=14&id=4612

sábado, 13 de dezembro de 2014

5º Congresso SOFELP: Sociedade de Filosofia da Educação de Língua Portuguesa.

Nos dias 26, 27 e 28 de agosto de 2015 terá lugar na universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) em Campinas, o V Congresso da SOFELP – Sociedade de Filosofia da Educação de Língua Portuguesa cujo tema central será: O papel formativo da Filosofia. O evento é promovido pela SOFELP, pela Faculdade de Educação da UNICAMP e pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da UNINOVE, tendo como objetivo debater a respeito das possibilidades de contribuição da Filosofia na formação de crianças e jovens nos Ensino Fundamental e Médio, dos futuros profissionais no Ensino Superior e, de modo especial, na formação dos Educadores. Muito se tem falado e escrito a respeito da importância da Filosofia na formação humana e especialmente na formação das novas gerações, ainda que os caminhos atuais da sociedade apontem para direção, se não oposta, ao menos de não valorização da presença da Filosofia (e das Humanidades em geral) nos processos formativos. Os discursos educacionais têm apontado com mais ênfase para a formação direcionada ao mercado de trabalho e têm deixado de lado ou mesmo silenciado a respeito da necessidade de formação para o “mercado” mais importante que é o das trocas ou das interações humanas. Que entendimentos de formação humana têm presidido as propostas educacionais? Que entendimentos relativos às contribuições da Filosofia têm estado presentes nas falas que a propõem como componente necessário nos vários níveis da educação formal e na vida em geral das pessoas? Há entendimentos diversos presentes nos mais variados discursos educacionais relativos à formação humana e relativos ao papel da Filosofia aí (pois é disso que se trata). Que entendimentos são esses? Como trabalhar com eles e como vê-los na ótica da própria Filosofia?
Trata-se de temática pertinente à área da Filosofia da Educação e o convite é para que os profissionais desta área venham trazer suas contribuições ao debate e também para encaminhamentos produtivos relativos ao papel formativo da Filosofia. À vista do tema geral e das considerações acima são indicados os seguintes eixos temáticos em torno dos quais palestras, comunicações e apresentação de pôsteres serão realizadas: Filosofia e Formação Humana: um tema central para a Filosofia da Educação. Papel formativo da Filosofia tal como visto ou apresentado na tradição filosófica. Papel formativo da Filosofia na visão de pensadores de países de Língua Portuguesa. Papel da Filosofia na Formação de Educadores. Papel formativo da Filosofia no Ensino Superior. Papel formativo da Filosofia no Ensino Médio. Papel formativo da Filosofia no Ensino Fundamental. Local: Av. Érico Veríssimo, 800. Cidade Universitária "Zeferino Vaz". CEP:13083-851. Campinas-SP. Outras informações em http://www.fe.unicamp.br/sofelp/index.html

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Formação de Professores e Política Pública: UNICAMP.

Formação de professores e programas institucionais: políticas públicas em contexto. O evento “Formação de professores e programas institucionais: políticas públicas em contexto” é uma iniciativa da Comissão Permanente de Formação de Professores (CPFP) cujo intuito é refletir sobre a formação docente na universidade e os programas institucionais no cenário das políticas educacionais em vigor, bem como partilhar o que se tem produzido nos projetos em andamento.
Tal iniciativa é uma dentre as ações que procuram consolidar uma cultura de valorização da formação de professores na Unicamp. 09h00 às 09h30 – Abertura. 09h30 às 11h30 – Mesa: “Programas institucionais de formação de professores na Unicamp”. 11h30 às 13h15 – Almoço. 13h15 às 15h00 – Palestra: "O PIBID e a formação de professores: um entrelugar". Profª Dra. Luiza Helena da Silva Christov (IA – Unesp/São Paulo). 15h00 às 15h45 – Café e Lançamento dos Livros do PIBID. 15h45 às 16h15 – Inauguração dos Laboratórios do LIFE (NAE e ED03). 16h15 às 17h15 – Oficina de Criação Sonora (LIFE – ED03). Profa. Dra. Adriana do Nascimento Araujo Mendes (IA – Unicamp). Informações em http://www.fe.unicamp.br/eventoCPFP2014/

sábado, 15 de novembro de 2014

A escola no contexto indígena: fronteira e tensões.

SEMINÁRIO: De 24 a 26 de novembro de 2014, das 9h30 às 17h, no Salão Nobre da FE-Unicamp. Programação: (http://www.fe.unicamp.br/servicos/eventos/2014/escola-contexto-indigena.pdf). Inscrições: (http://www.fe.unicamp.br/dform/gera.php?form=indigena). Realização: Grupo de Pesquisa em Educação, Linguagem e Práticas Culturais (Phala/FE-Unicamp). Fonte: Associação de Leitura do Brasil.

Atitude e Superação: alfabetizadora, aprendeu a ler e escrever aos 36 anos.

Atitude e Superação: alfabetizadora, aprendeu a ler e escrever aos 36 anos.
(Crédito: Arquivo IPF). Ana Luísa Vieira, do Promenino, com Cidade Escola Aprendiz. “Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender” Paulo Freire, no livro “Pedagogia da Autonomia”. Dona Maria da Penha é lembrada na comunidade de Santa Rita, localizada em Nova Iguaçu, município da Baixada Fluminense, Rio de Janeiro, por ser imbatível nas contas. Vendedora de doces, a senhora de 86 anos conquista pela conversa e pelos preços camaradas. Em 2012, durante um bate-papo de fim de tarde, uma de suas freguesas, Laudiceia Ferreira da Cruz, mais conhecida pela vizinhança como Lalá, notou que Maria, tão eficaz na hora de lidar com o dinheiro, não sabia ler nem escrever. Lalá não teve dúvidas: convenceu a doceira a se matricular em um grupo de alfabetização de jovens e adultos que se reunia na igreja do bairro. “Dona Maria fez parte da minha primeira turma de educandos. A força dela é inspiradora para mim”, emociona-se a alfabetizadora do Projeto MOVA-Brasil, de 46 anos.
A história de vida de Lalá cruza-se com a de Maria em outro aspecto: ela própria só conseguiu se alfabetizar quando adulta, há dez anos, também graças ao MOVA-Brasil. Mais de 13 milhões de brasileiros acima dos 15 anos ainda são analfabetos, aponta a mais recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). O estudo mostra ainda que 53,6% dessas pessoas moram na Região Nordeste. O Sudeste está em último lugar nessa lista. No estado do Rio de Janeiro, onde Laudiceia nasceu, a taxa de analfabetismo é de 4,95%. Na Paraíba, terra natal dos pais de Lalá, o problema atinge 18,62% da população. De alfabetizanda a alfabetizadora O trabalho infantil fez Laudiceia se afastar da escola. “Minha família era muito pobre e não tinha a noção que hoje eu tenho, de que o trabalho infantil faz muito mal. Trabalhar roubou o meu direito aos estudos quando criança”, afirma. Aos 11 anos, ela deixou o colégio. Estava na 2ª série, ainda aprendendo a escrever. Precisou se desligar para ajudar no sustento da casa. Ela e os quatro irmãos dividiam os pares de chinelo e o único ovo do almoço. Passou a trabalhar como cuidadora de uma idosa. Depois, arranjou um emprego de babá e também foi empregada doméstica. “Quando fiz 15 anos, cheguei a morar na residência dos meus patrões. Via minha família a cada 15 dias.” O analfabetismo lhe causava problemas cotidianos. Não conseguia preencher uma simples ficha de emprego, tampouco ler o letreiro dos ônibus. “Muita gente maldosa me indicava o transporte errado. Hoje, se eu puder, até levo a pessoa ao local desejado se percebo que ela tem o mesmo problema que eu tinha”, conta. A oportunidade de voltar à sala de aula veio quando Lalá tinha 36 anos. À época, já era mãe de quatro filhos (Julio Cesar, Juliana, Priscila e Mariana) e estava grávida de Letícia – o caçula, Renato, nasceu menos de dois anos depois. “Todos eles tiveram a chance que eu não tive na infância, a de estudar”, ressalta orgulhosa. Lalá se lembra bem de como o MOVA apareceu em sua vida. “Uma alfabetizadora bateu lá em casa perguntando se eu não tinha interesse em retomar os estudos. Achava difícil, já tinha passado dos 30, minhas meninas eram pequenas. A moça foi insistente... Ela me incentivou a ponto de conseguir um carrinho de bebê, para que eu pudesse levar a Mariana do trabalho até a sala de aula”, relembra, contando que as outras crianças ficavam com a avó. Foi a educadora Lucilene Michele de Azevedo quem atentou para a dificuldade da família. Ela deixou uma lição prática, da qual Lalá jamais se esqueceu – a mesma que faz questão de repassar a seus alfabetizandos: “Saiba que tudo o que se planta dá”. A fim de melhorar a alimentação da família, fez uma horta no quintal e passou a vender verduras. Conheceu também uma ONG, chamada Rede de Mulheres, que estimula a ajuda mútua entre as moradoras do bairro. Uma das atribuições do MOVA é fazer o educando entender a própria comunidade e se sentir parte dela, o que Paulo Freire chamava de Leitura do Mundo. Uma nova realidade “O jeito cidadão do MOVA me incentivou a voltar a estudar e a entender o mundo. Até então, eu não sabia quais eram meus direitos e deveres”, diz Lalá, sem se esquecer do dia em que aprendeu a letra L. “Chorei muito e olhava o papel sem parar. Decidi me esforçar para aprender logo o nome dos meus filhos. A cada aula, eu me envolvia mais.” O curso de alfabetização do MOVA, de sete meses, a preparou para o Supletivo. Anos depois, quando soube que Lalá o havia concluído, Lucilene Michele novamente bateu à sua porta. Dessa vez, para convencê-la a fazer um teste de capacitação para ser alfabetizadora do MOVA-Brasil. E assim a história se fez. Lalá ganhou sua primeira turma em 2012. “A metodologia de Paulo Freire é diferenciada. No MOVA há roda de conversa, Círculos de Cultura... Os temas geradores das aulas são relacionados ao dia a dia dos adultos. Tanto o educador quanto o educando são participativos e presentes. É um método que nos torna cidadãos.” Em 2012, Lalá tinha 20 nomes na lista de chamada. Nesta segunda turma, de 2014, são 19 alfabetizandos. “Fiquei famosa no bairro por ter aprendido a exigir os meus direitos. Antes, eu era muito quieta. Hoje participo até de panelaço, se for preciso. Muita gente me procura para que eu ajude a tirar documento, a conseguir vaga no hospital. Ano que vem, quero fazer faculdade de Serviço Social. É um grande sonho! Acho que levo jeito, né?”. O que é o MOVA-Brasil? Criado em 2003, é um projeto do Instituto Paulo Freire (IPF), em parceria com a Petrobras e a Federação Única dos Petroleiros (FUP). Tem atuação em 11 estados e já formou mais de 200 mil brasileiros, além de 10 mil alfabetizadores. A base do MOVA-Brasil é o MOVA-SP, lançado em 1989, época em que o educador Paulo Freire (1921-1997) foi secretário municipal de Educação de São Paulo. Em 2012, a presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei 12.612, que declara Freire como Patrono da Educação Brasileira. Fonte: Fundação Promenino. Acesso em http://www.promenino.org.br/noticias/reportagens/vitima-do-trabalho-infantil-laudiceia-cruz-hoje-alfabetizadora-aprendeu-a-ler-e-escrever-aos-36-anos?utm_source=emailmanager&utm_medium=email&utm_campaign=Boletim_93

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

“Ensinar e Aprender: coordenação pedagógica e formação docente”.

Trata-se da Mesa-Redonda "Coordenação Pedagógica e Formação Docente". Convidadas: Patrícia Regina Infanger Campos (Doutoranda Gepec/FE-Unicamp), Adriana Stella Pierini (Gepec/FE-Unicamp) e Profa. Dra. Ana Maria Falcão de Aragão (FE-Unicamp). Lançamento do livro “Ensinar e Aprender: coordenação pedagógica e formação docente”, de Patrícia Regina Infanger Campos (Ed. Loyola, 2014). Data: 09 de dezembro de 2014. Horário: 19h às 21h. Local: Salão Nobre da FE-Unicamp. Realização: Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Continuada (Gepec/FE-Unicamp). Inscrições em http://www.fe.unicamp.br/dform/gera.php?form=coordped

domingo, 2 de novembro de 2014

Neuropsicologia - Curso Virtual.
Objetivo: -Propiciar conhecimentos básicos referentes às funções cerebrais, seus mecanismos e processos; -Conhecer as principais patologias do sistema nervoso central e suas correlações anátomo- funcionais; -Investigar o funcionamento cerebral através da avaliação neuropsicológica e fazer inferências sobre as habilidades e dificuldades de um paciente; -Estabelecer a presença ou não de disfunção cognitiva através da avaliação neuropsicológica; -Auxiliar o médico solicitante no diagnóstico diferencial; -Contribuir para o planejamento de um tratamento através da investigação das forças e fraquezas de um paciente; -Acompanhar a evolução de quadros neurológicos em relação ao tratamento medicamentoso, cirúrgico ou de reabilitação. Unidades de Estudo Módulo I: -Neuroanatomia para neuropsicólogos - Conceitos Anatômicos Básicos em Neuropsicologia -Especializações das funções da córtex cerebral -Especialização hemisférica--Principais patologias do SNC. Módulo II - Neuropsicologia: - Aspectos históricos e situação atual; -Aspectos metodológicos e instrumentais da avaliação neuropsicológica (objetivos, indicações, baterias fixas e flexíveis, vantagens e desvantagens, escolha do instrumento, etc). Módulo III - Memória: -Síndromes amnésticas e distúrbios de memória nas demências; -Envelhecimento normal e patológico; -Memória e depressão, Doença de Alzheimer, Parkinson, TDAH, etc -Avaliação neuropsicológica da memória; -Interpretação qualitativa e quantitativa dos dados. Módulo IV - Funções executivas: -Neuroanatomia dos lobos frontais; -Funções executivas ( processos cognitivos de iniciação, planejamento, produção de hipóteses, formulação de um objetivo, flexibilidade cognitiva, regulação, julgamento, utilização de feedback, síntese, atenção e auto- percepção); -Alterações comportamentais e lobos frontais; -Avaliação neuropsicológica das funções executivas e dos distúrbios comportamentais. Módulo V - Linguagem: -Processamento da linguagem- Modelos anátomo-funcionais; -Neuropsicologia da linguagem; -Quadros afásicos; -Avaliação da linguagem expressiva e compreensiva (fluência verbal, nomeação, compreensão e leitura escrita). Módulo VI - Percepção (gnosias), praxias e habilidades visuoconstrutivas: -Processos perceptivos e sua correlação anátomo- funcional; -Agnosia visual, auditiva, astereoagnosia, negligências unilaterais, etc), tipos de apraxias, etc; - Avaliação dos distúrbios de percepção, apraxias e distúrbios visuoconstrutivos. Módulo VII - Neuropsicologia Infantil: -Neuropsicologia do desenvolvimento -Distúrbios de aprendizagem -Avaliação neuropsicológica infantil. Módulo VIII - Demências e Práticas em Avaliação: -Demências corticais (DA, Fronto-temporais, etc) -Demências sub-corticais( Parkinson, etc) -Outras demências - Estudo de casos clínicos - Vídeos comentados de avaliações neuropsicológicas. Bibliografia Básica: -Lezak,M.D. Neuropsychological Assessment -Compêndio de Neuropsiquiatria, Yudofsky S, Hales R- Artes Médicas,1996 -Fundamentos da Neurociência e do comportamento, Kandel Eric -Neuropsychiatry, Neuropsychological, and Clinical Neuroscience, R, Joseph -Principles of Behavioral and Cognitive Neurology, Mesulan. Realização Ciclo CEAP - Centro de Estudos Avançados de Psicologia. Há 24 anos capacitando e desenvolvendo pessoas Outras informações Av. Contorno, 4852 - 9º Andar - Funcionários - Belo Horizonte / MG - 30110-032 Tel.: (31)3221.9071 e no site www.cicloceap.com.br

sábado, 11 de outubro de 2014

IX Encontro Saúde e Educação Para Cidadania.

Datas Importantes: Inscrição de Trabalhos no Encontro: 15 de setembro a 15 de outubro. Inscrição de Encontristas: 15 de setembro a 06 de novembro. Avaliação dos Resumos: 15 a 22 de outubro. Divulgação dos resultados da avaliação (pelo site do congresso): Até 31 de outubro. Correção dos resumos (pelos autores): 01 a 05 de novembro. Comunicado aos autores (data, horário e local da apresentação): Até 05 de novembro. Inscrição para mini-cursos e oficinas: 15 de setembro a 06 de novembro. Realização mini-cursos e oficinas: 10 de novembro. Sessão de abertura do Encontro: 11 de novembro às 09h. Encerramento do Encontro: 11 de novembro às 17h. PARTICIPANTES: A inscrição de trabalhos no Encontro é aberta aos docentes, técnico-administrativos e estudantes da UFRJ (bolsistas ou não), membros de equipes de programas e projetos de extensão da UFRJ e de outras instituições. Também aceitamos trabalhos e relatos de experiências de todas as entidades ou profissionais que trabalham ou estudam a temática anual do evento. INSTRUÇÕES PARA PREPARAR TRABALHOS/RESUMOS: O resumo do trabalho inscrito no Encontro deverá: a) estar redigido em português; b) ter no mínimo 250 e no máximo 300 palavras; c) ser objetivo e conciso; d) oferecer as seguintes informações essenciais: introdução, objetivos, procedimentos metodológicos, principais resultados e conclusões. e) o trabalho deve estar vinculado a um projeto ou ser um relato de experiência do cotidiano escolar ou de organização social da área de Educação e Saúde. O conteúdo do trabalho é de responsabilidade do autor. IMPORTANTE! • Resumos que não cumpram com as exigências descritas não serão aceitos. MODALIDADES DE APRESENTAÇÃO DO TRABALHO: A apresentação do trabalho no Encontro poderá ser feita na modalidade oral e pôster. Na modalidade oral, os Projetos ou Relatos de Experiência deverão apresentar seus trabalhos em mesas-redondas com participação das Instituições parceiras (por exemplo, Secretarias de Educação, de Cultura, de Saúde, de Direitos Humanos, dentre outros) órgãos financiadores (Ministérios, FAPERJ, CNPq, CAPES, etc.), organizações sociais e público interessado na área. A opção pela modalidade preferencial de apresentação deverá ser indicada no momento da inscrição do trabalho. Os avaliadores e os coordenadores do Encontro poderão alterar a forma de apresentação do trabalho conforme a disponibilidade das sessões. É vedada a apresentação de trabalho em língua estrangeira. Orientações para os resumos estendidos: • Tamanho do texto mínimo de 6 (seis) e máximo de 8 (oito) laudas de texto, Incluídos os resumos e as referências bibliográficas; • Formatação tamanho A4, editor de texto Word, margens : esq. e sup. = 3,0 cm, dir. e inf. = 2,0 cm, fonte Arial 12, espaçamento entre linhas 1,5; • Título, nome dos autores, vinculação acadêmica ou institucional e email (alinhados à esquerda); • Resumo máximo de 800 caracteres com espaços e mínimo de 400 caracteres com espaços; • Palavras-chave mínimo de três palavras-chave; • Referências bibliográficas no corpo do texto (indicação do sobrenome em caixa alta) e ao final (referências por ordem alfabética, completas, observadas as normas da ABNT: NBR-6023); • Notas ao final de cada página; • Diagramas, quadros e tabelas numerados seqüencialmente, com título e fonte, e referenciados no corpo do trabalho. Salientamos que mesmo com imagens o número máximo de laudas permanece o mesmo; • Autoria e co-autoria: possibilidade de ser autor de apenas um trabalho por modalidade e co-autorias sem limite. ATENÇÃO: Os resumos estendidos deverão ser enviados no prazo estabelecido para o e-mail (programa.saudeeducacao@gmail.com). Avaliação dos Trabalhos: 1. Avaliação e Revisão dos Resumos Cada resumo inscrito será avaliado por pelo menos um parecerista. O resumo inscrito poderá: a) ser aceito na forma apresentada; b) ter aceite condicionado à revisão do texto; c) ser rejeitado. Após a divulgação dos resultados da avaliação os autores devem acessar o site do Encontro para certificarem-se da necessidade ou não de revisão dos trabalhos inscritos. A falta de atendimento às condições recomendadas pelos avaliadores resultará em rejeição do trabalho. Todos os trabalhos aceitos serão publicados nos Anais do Encontro. 2. Avaliação dos Trabalhos O avaliador receberá o resumo de cada trabalho a ser avaliado e uma ficha com os critérios que deverá observar durante a apresentação. A Comissão avaliará os trabalhos observando os seguintes critérios: a) Natureza acadêmica (indissociabilidade entre extensão, ensino e pesquisa; interdisciplinaridade; impacto na formação do estudante; capacidade de geração de publicações e outros produtos acadêmicos; integralização das atividades de extensão como créditos curriculares dos respectivos cursos); b) Relação com a sociedade (impacto social; relação dialógica com a sociedade). Para maiores informações ligue para o número (021) 2562-6490 ou mande um e-mail para (informasaudeeducacaoccsufrj@gmail.com). Trabalhos até 25 de outubro. Programa Saúde e Educação para a Cidadania. Coordenação de Projetos Especiais CCS/UFRJ. Decania do Centro de Ciências da Saúde - UFRJ. Av. Carlos Chagas Filho, 373 - Bloco K - 2º andar - sala 20. Telefone:21 - 39386490. www.ccs.ufrj.br Acesse nosso Blog: http://saudeeducacaocidadaniaextensaoufrj.blogspot.com/

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Justiça Vidente: Notícias do Blog da Audiodescrição.

Artigo de Fábio Adiron. Segundo a Enciclopédia de Filosofia de Christoph Lumer, a justiça é um conceito abstrato que se refere a um estado ideal de interação social em que há um equilíbrio razoável e imparcial entre os interesses, riquezas e oportunidades entre as pessoas envolvidas em determinado grupo social. Suas concepções e aplicações práticas variam de acordo com o contexto social e sua perspectiva interpretativa, sendo comumente alvo de controvérsias. Justiça: ver descrição abaixo Em Roma, a Justiça era representada por uma estátua, com olhos vendados, que simbolizava seus valores máximos onde "todos são iguais perante a lei" e "todos têm iguais garantias legais", ou ainda, "todos têm iguais direitos". A justiça deveria buscar a igualdade entre os cidadãos. No entanto, como diria o sábio Millôr Fernandes: "a justiça é cega, sua balança desregulada e a sua espada sem fio". Apesar de termos comemorado a nomeação do Dr Ricardo Tadeu Marques da Fonseca como primeiro juiz cego do país em 2009 temos de reconhecer que o nosso sistema judiciário é completamente hostil às pessoas cegas. Alguém sabe, nesses últimos 5 anos, quem foi nomeado como o 2º juiz cego do Brasil? E é não é por falta de advogados cegos no país. Segundo a OAB são mais de mil profissionais. Aliás, não só às pessoas cegas, diga-se de passagem. A maioria dos nossos fóruns não tem acessibilidade física, as pessoas com deficiência intelectual não têm direito a falar por si mesmas e eu nunca ouvi falar que existam intérpretes de Libras nos tribunais. O próprio sistema de processo judicial eletrônico adotado pelo judiciário não tem acessibilidade para advogados cegos, o que impede que eles possam trabalhar autonomamente (precisam pedir ajuda de colegas para protocolar uma simples petição eletrônica). Quando essa questão foi contestada no Supremo Tribunal Federal como sendo uma afronta constitucional ao direito à acessibilidade preconizado pela Convenção Internacional de Proteção aos Direitos dos Deficientes da Organização das Nações Unidas (que tem força constitucional no nosso país), o senhor presidente do STF negou o acesso alegando que não era uma questão relevante. O mesmo senhor ministro que bradava em outros julgamentos que a constituição tinha sido rasgada preferiu rasgar seu exemplar por conta própria. No mês passado, mais uma decisão do STF deixou os cegos de fora do mundo real, flexibilizando a norma que obrigava as emissoras de televisão a oferecer audiodescrição em todos os seus programas num prazo de 11 anos. Pela “flexibilização”, o prazo que vale é de 10 anos, mas apenas para 2 horas de programação por dia, ou seja, as pessoas cegas não têm escolha do que assistir ou a que horas assistir televisão com acessibilidade de fato. Quem escolhe o conteúdo e o horário são as pobres emissoras de televisão que não tem verba para investir em acessibilidade mas podem colocar 32 câmaras para transmitir um jogo de futebol. É uma pena que a justiça não seja cega. Se fosse, ela perceberia a importância de ser acessível. Saiba mais sobre a audiodescrição e o judiciário brasileiro. Descrição da imagem: uma charge onde um professor mostra a imagem da estátua da justiça (olhos vendados, uma balança equilibrada numa das mãos e uma espada em outra) e pergunta por que a justiça tem os olhos tapados. Um dos alunos responde que é porque ela deve estar envergonhada. Fonte: Artigo de Fábio Adiron, publicado no blog Xiita da Inclusão. Acesso em http://www.blogdaaudiodescricao.com.br/2014/10/justica-vidente-artigo-de-fabio-adiron.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+BlogDaAudiodescricao+%28Blog+da+Audiodescri%C3%A7%C3%A3o%29

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

I Seminário Internacional Inclusão Escolar: práticas em diálogo.

CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES - INSTITUTO DE APLICAÇÃO FERNANDO RODRIGUES DA SILVEIRA. UERJ – CAp-UERJ – de 21 a 23 de outubro de 2014. APRESENTAÇÃO O I Seminário Internacional Inclusão Escolar: práticas em diálogo será realizado pelo Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira – CAp-UERJ – no período de 21 a 23 de outubro de 2014, no Campus Maracanã da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Este evento consiste em uma ação originada no Projeto PRODOCÊNCIA intitulado “Apoio à formação e capacitação de professores: adequação e elaboração de recursos didático-pedagógicos e espaço físico na perspectiva da inclusão educacional”, articulada conjuntamente com o Projeto PIBID Edital nº 61/2013. Lidar com a inclusão escolar de alunos com necessidades educacionais especiais, assim como lidar com as demais diferenças culturais, tem sido uma experiência amplamente desafiadora para as Instituições educacionais, da educação básica ao ensino superior, e para todos os seus profissionais. Esse desafio necessita ser enfrentado com compromisso político, ética e competência. E, portanto, faz-se de fundamental importância a garantia de diálogo entre os sujeitos que se envolvem e se dedicam a lidar com o trabalho pedagógico nesta perspectiva. Na universidade, comumente se privilegia a reflexão teórica. No entanto, no interior das escolas, onde a inclusão acontece, faz-se necessário o desenvolvimento de procedimentos, estratégias e recursos de ensino diferenciados que garantam efetivas aprendizagens pelos diferentes sujeitos. Acreditamos que o diálogo entre sujeitos de diferentes campos – universidade, gestão pública e escolas – cria a possibilidade de uma experiência formativa mais significativa, quebra algumas barreiras do desafio de unir a prática à teoria, dando a importância devida a ambas. Além disso, torna presentes os princípios éticos e humanísticos, ao lidarmos com as limitações e desafios institucionais e do sistema de ensino; os limites da atuação docente; a diversidade humana e as diferenças que sempre estão presentes nas salas de aula. O contexto do encontro e do diálogo colabora para uma percepção mais ampla das múltiplas alternativas que poderão garantir reflexões sobre aspectos como a diferenciação no ensino que torne efetiva a aprendizagem dos alunos, do mesmo modo que favorece a construção de um espaço escolar mais a equidade para todos. OBJETIVOS: O objetivo dos organizadores do evento é reunir educadores, gestores, licenciandos e pesquisadores de diferentes espaços de atuação educacional/pedagógica, de forma a congregar profissionais e interessados na área da inclusão escolar/educação especial desde a esfera municipal à esfera internacional, para dialogar sobre práticas pedagógicas que vêm sendo engendradas nos diferentes ambientes, pelos sujeitos, tendo como foco o debate sobre a inclusão escolar. COMISSÃO ORGANIZADORA: Drª. Aline Simas (CAp-UERJ), Drª. Andrea da Paixão Fernandes (CAp-UERJ), Drª. Andrea da Silva Marques Ribeiro (CAp-UERJ), Bárbara Terra Nova (Aluna PPGEB/UERJ), Drª. Bárbara Balzana M. Pires (CAp-UERJ), Drª. Claudia Hernandez Barreiros Sonco (CAp-UERJ), Daniele Emilia Santos Rodrigues (servidor técnico-administrativo PPGEB/UERJ), Dr. Ilydio Pereira de Sá (CAp-UERJ), Drª.Jonê Carla Baião (CAp-UERJ), Drª. Lidiane Aparecida de Almeida (CAp-UERJ), Dr. Lincoln Tavares Silva (CAp-UERJ), Luciana de Barros Oliveira (Aluna PPGEB/UERJ), Msª.Márcia Marin (Colégio Pedro II), Drª. Maria Beatriz Dias da Silva Maia Porto (CAp-UERJ), Ms. Miguel Tavares Mathias (CAp-UERJ), Nathália Chianello (Aluna PPGEB/UERJ), Drª. Patrícia Braun (CAp-UERJ), Renata Corrêa Anná (servidor técnico-administrativo PPGEB/UERJ), Msª. Valéria de Oliveira Silva (Rompendo Barreiras/UERJ). COMISSÃO CIENTÍFICA: Drª. Andrea Farias de Castro (IFHT/UERJ), Drª. Anna Augusta Sampaio de Oliveira (UNESP/Marília), Drª. Cátia Walter (PROPEd/UERJ), Drª. Cláudia Cristina Andrade (CAp-UERJ), Dr. Edson Hely Silva (CAp-UFPE), Drª. Fernanda Coelho Liberali (PUC-SP), Dr. Guillermo Arias Beatón - Presidente Cátedra Vygotski - Professor Titular da Faculdade de Psicologia (Universidade de Havana/Cuba), Drª. Jacqueline de Fátima dos Santos Morais (FFP/UERJ), Drª. Juliana Rodrigues Barcellos (CAp-UERJ), Drª. Leila Regina d’Oliveira Nunes (PROPEd/UERJ), Drª. Mara Monteiro da Cruz (CAp-UERJ), Drª. Márcia Denise Pletsch (UFFRJ/Nova Iguaçu), Drª. Maria da Conceição de Carvalho Rosa (CAp-UERJ), Drª. Mercês Cunha Mendonça (CEPAE-UFG), Drª. Mônica de Medeiros Villela (CAp-UERJ), Drª. Rita Frangella (EDU-UERJ), Dr. Rogério Neves (ILE-UERJ e Colégio Pedro II), Drª. Rosana Glat (PROPEd/UERJ). COMISSÃO DE EDITORAÇÃO: Msª Débora Lage (CAp-UERJ), Atílio José Grigoli (CAp-UERJ – técnico-administrativo). PÚBLICO ALVO: Professores/as de diferentes instituições de educação básica, estudantes de licenciaturas, professores/as universitários/as, pesquisadores/as e demais participantes e/ou interessados em participar de debates sobre os processos de inclusão escolar. Dias da semana 3ª, 4ª e 5ª feira. Local: Rua São Francisco Xavier, 524- UERJ Maracanã, Auditório 111. Período de Realização do Curso de 21 a 23 de outubro de 2014, de 8h às 18h. Informações gerais em (http://www.cepuerj.uerj.br/app_upload/(PROJETO%20SEMINARIO%20INCLUSÃO%20-%20VERSÃO%20FINAL%20-%20AGOSTO%20-%20Infor…).pdf ) Fonte: UERJ. Acesso em http://www.cepuerj.uerj.br/desc_eventos.aspx?evento=46

domingo, 21 de setembro de 2014

I Seminário Internacional Inclusão Escolar: práticas em diálogo.

Uerj promove congresso sobre Letras e seminário sobre Educação. Estão abertas inscrições para dois eventos ligados à área de educação, promovidos pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro: “I Seminário Internacional Inclusão Escolar: práticas em diálogo” e “IX Congresso da Pós-Graduação em Língua Portuguesa da Faculdade de Formação de Professores – Português: Língua do Mundo”. No campus Maracanã, acontece o primeiro seminário, entre os dias 21 e 23 de outubro. O objetivo do evento é discutir como lidar com a inclusão de crianças, adolescentes e adultos com necessidades educacionais especiais nas escolas chamadas outrora de regulares, assim como lidar com as demais múltiplas diferenças culturais. O público alvo é composto por professores de diferentes instituições de educação básica, estudantes de licenciaturas, professores universitários, pesquisadores e demais participantes e/ou interessados em participar de processos de inclusão escolar. Inscrições abertas até o dia 10 de outubro. Já o campus São Gonçalo sedia, de 03 a 07 de novembro, o congresso que tem por tema “Português: Língua do Mundo”. É um evento de caráter permanente que já recebeu nomes como Evanildo Bechara e Marina Colasanti, entre outros. Esta edição do congresso tem por objetivo incentivar, valorizar e divulgar iniciativas, propostas e projetos nacionais e internacionais que têm como interesse principal o estudo e a pesquisa do português como parte da lusofonia, uma língua transnacional, uma língua nacional ou aprendida em todo o mundo, daí o título que lhe foi conferido. Inscrições até 27 de outubro. As inscrições podem ser feitas online no site do Centro de Produção da Uerj (www.cepuerj.uerj.br). Lá também é possível encontrar todas as informações. I Seminário Internacional Inclusão Escolar: práticas em diálogo>>> Período de Inscrição: de 04/07/2014 a 10/10/2014. Lidar com a inclusão de crianças, adolescentes e adultos com necessidades educacionais especiais nas escolas chamadas outrora de regulares, assim como lidar com as demais múltiplas diferenças culturais, tem sido uma experiência amplamente desafiadora para instituições educacionais e para todos os seus profissionais. Esse desafio necessita ser enfrentado com compromisso político, ética, amorosidade e competência. E, portanto, faz-se de fundamental importância o favorecimento do diálogo entre os sujeitos que se envolvem e se dedicam a enfrentar esse desafio. Na universidade, comumente se privilegia a reflexão teórica. No entanto, no interior das escolas, onde a inclusão acontece, faz-se necessário o desenvolvimento de procedimentos, estratégias e recursos de ensino diferenciados que garantam efetivas aprendizagens pelos diferentes sujeitos. Acreditamos que o diálogo entre sujeitos de diferentes campos - universidade, gestão pública e escolas - cria a possibilidade de uma experiência formativa mais significativa, quebra algumas barreiras do desafio de unir a prática à teoria, dando a importância devida a ambas. Além disso, torna presentes os princípios éticos e humanísticos, ao lidarmos com as limitações e desafios institucionais e do sistema de ensino; os limites da atuação docente; a diversidade humana e as diferenças que sempre estão presentes nas salas de aula. Esse é o objetivo das/os organizadoras/es do "I Seminário Internacional Inclusão Escolar: práticas em diálogo": reunir educadoras/es, gestoras/es e pesquisadoras/es de diferentes lugares do Rio de Janeiro, do Brasil, da América Latina e do planeta para dialogar sobre as alternativas que vêm sendo engendradas nos diferentes espaços por seus diferentes sujeitos. O contexto do encontro e do diálogo colabora para uma percepção mais ampla das múltiplas alternativas que poderão garantir uma diferenciação no ensino que torne efetiva a aprendizagem de todos e fazer diferente para garantir a equidade. Público alvo: Professores/as de diferentes instituições de educação básica, estudantes de licenciaturas, professores/as universitários/as, pesquisadores/as e demais participantes e/ou interessados em participar de processos de inclusão escolar. Dias da semana: 3ª, 4ª e 5ª feira. Local: Rua São Francisco Xavier, 524- UERJ Maracanã, Auditório 111. Período de Realização do Curso de 21 a 23 de outubro de 2014, de 8h às 18h. Coordenação: Professora Cláudia Hernandez Barreiros Sonco. Folder Arquivo editável para que os participantes do evento encaminhem os trabalhos: Template para relato de experiências Informações gerais/ Inscrição para o evento. Valor: De 04 de julho até 31 de agosto: Profissionais da educação, estudantes de pós-graduação e demais participantes – R$ 50,00 Estudantes de graduação – R$ 30,00. De 01 de setembro até 10 de outubro: Profissionais da educação, estudantes de pós-graduação e demais participantes – R$ 65,00 Estudantes de graduação – R$ 40,00 Contato: CENTRO DE PRODUÇÃO DA UERJ. Rua São Francisco Xavier, 524. Maracanã, Rio de Janeiro, RJ. 1º andar, Bloco A, Sala 1006. CEP: 20559-900. Horário de atendimento na recepção: de 2ª a 6ª feira, das 09h às 18h. Teleatendimento: (21) 2334-0639, de 2ª a 6ª feira, das 09h às 18h. E-mail: cepuerj@uerj.br Acesso em http://www.cepuerj.uerj.br/app_upload/Folder%20I%20Semi%20Internacional%20Inclus%20Escolar%20-%20Final.pdf

sábado, 20 de setembro de 2014

Psicanálise: formação e atuação profissional.

A Sociedade Brasileira de Psicanálise Contemporânea, também identificada pela sigla SOBRAPSICO, é uma instituição que possui personalidade jurídica, registrada no Cartório de Pessoa Jurídica do 3º Ofício de Justiça da comarca de Nilópolis, RJ. Com caráter de Associação Privada, a SOBRAPSICO foi fundada com o objetivo de popularizar e promover a Psicanálise nas diversas esferas da sociedade brasileira, contextualizando o saber psicanalítico, integrando-o aos demais saberes, teorias e ciências contemporâneas. A proposta da SOBRAPSICO é facilitar o acesso da população ao atendimento psicanalítico, formando Psicanalistas éticos, com conteúdo e bem capacitados para a prática de suas atividades, que possam atuar como promotores de educação, saúde e qualidade de vida, trabalhando em seus consultórios particulares, clínicas, hospitais ou ainda em escolas, ONGs e outras instituições da rede pública ou privadas. A SOBRAPSICO visa integrar a Psicanálise como disciplina da saúde, facilitando o diálogo inter e multidisciplinar que beneficia tanto os indivíduos que buscam tratamentos, mas também às instituições e a sociedade como todo. A SOBRAPSICO, mantém a Escola de Psicanálise Contemporânea, e, através dela, oferece cursos de Formação Psicanalítica nas modalidades Presenciais e à Distância, com base no Tripé "Teoria, Supervisão e Análise" e, em conformidade com o Decreto n.º 2.208 de 17/04/97 que Regulamenta a LEI Nº 9394/96, DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL, capacitando pessoas para o exercício de atividades profissionais remuneradas como Psicanalistas, de acordo com a Classificação Brasileira de Ocupações n.º 2515-50 do Ministério do Trabalho e Emprego. As formações oferecidas pela SOBRAPSICO são de caráter livre e incluídas na categoria de EDUCAÇÃO PROFISSIONAL e independe de autorização dos órgãos regulamentadores da educação para serem oferecidos. Através de convênios e parcerias educacionais com Instituições de Ensino Superior nos diversos estados brasileiros, a SOBRAPSICO poderá oferecer, paralelamente, cursos de Extensão e Pós-Graduação na área da Psicanálise e afins, visando a melhor formação, preparo e constante atualização de seus membros e alunos. DIRETORIA: PRESIDENTE: DAVID JANSEN PINHEIRO PECIS: Psicólogo & Psicanalista, inscrito no CRP-RJ 41228; Formação Psicanalítica; Pós-Graduado em Teoria Psicanalítica com ênfase em Prática Clínica e Institucional; Pós-Graduado em Saúde Mental e Práticas Terapêuticas; Professor do Curso de Graduação em Psicologia da Faculdade de Ciências Médicas e Paramédicas Fluminense (SEFLU); Membro do Conselho Brasileiro de Psicanálise sob CBPRERJ 01201/RJ; Membro da Associação Brasileira de Saúde Mental; Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/6352762862083523 VICE-PRESIDENTE: MARCELO RODRIGUES BELLIENY: Psicólogo Clínico, inscrito no CRP-RJ 42429. SECRETÁRIA: THAIANA DOS SANTOS OUVERNEY: Pedagoga e Pós-Graduada em Gestão de Pessoas. TESOUREIRA: TATIANE DOS SANTOS OUVERNEY PECIS: Psicóloga Clínica e Organizacional, inscrita no CRP-RJ 40429. OUTROS CURSOS ACONSELHAMENTO TERAPÊUTICO - RELAXAMENTO TERAPÊUTICO - HIPNOSE TERAPÊUTICA - TERAPIA FLORAL - FITOTERAPIA. SOBRE A PSICANÁLISE: A Psicanálise é ao mesmo tempo, um método investigativo da mente humana, uma teoria que explica o comportamento humano e uma técnica psicoterapêutica idealizada e fundamentada pelo Médico Neurologista Dr. Sigmund Freud (1856-1939). Inicialmente chamada de "a cura pela fala", consiste essencialmente em evidenciar o significado inconsciente das palavras, das ações, das produções imaginárias (sonhos, fantasias, delírios...) de um sujeito, baseando-se principalmente nas associações livres, que são a garantia da validade da interpretação, sobretudo as expressas pelos chamados "atos falhos" e, pode estender-se para produções humanas, às quais não se dispõe de associações livres. Podemos dizer que a Psicanálise é um conjunto de teorias psicológicas e psicopatológicas em que são sistematizados os dados obtidos através do método psicanalítico de investigação e utilizado como forma de tratamento. A aceitação de processos psíquicos inconscientes, o reconhecimento da ação dos mecanismos de defesa do EGO e a consideração da sexualidade e do complexo de Édipo para a formação da personalidade humana são os conteúdos principais da Teoria Psicanalítica e as bases de sua aplicação na clínica. É considerado Psicanalista, o indivíduo que apresentar sólidos conhecimentos da Teoria Psicanalítica, bem como pleno domínio da Técnica Psicanalítica e comprovada habilidade para o emprego da Psicanálise na área Clínica e como forma de Terapia. A PSICANÁLISE CONTEMPORÂNEA: A Psicanálise comemorou recentemente um século de existência. Nestes 100 anos, acompanhando as modificações que se processaram em todas as áreas científicas e no pensamento humanístico em geral, também a Psicanálise sofreu, e vem sofrendo, profundas transformações, a ponto de, na atualidade, se comparada com os tempos pioneiros de Freud, não exageramos ao dizer que ela está quase irreconhecível. Isso se deve não só ao crescimento do número de correntes psicanalíticas, cada uma delas com concepções contestadoras, inovadoras ou ampliadoras, mas também pelo fato de que cada uma delas também vem passando por sucessivas mudanças, desde suas formulações originais. Assim, talvez possa servir de exemplo, a forma como a escola Kleiniana concebeu inicialmente o problema da "inveja" na teoria e técnica da Psicanálise e como é hoje: para M. Klein, mais precisamente à partir de 1957, a inveja primária é sinônimo de "pulsão de morte", de sorte que ela é inata, e, independentemente de alguma frustração externa, o bebê já nasce devotando um ódio ao "seio materno", que ele vivencia como sendo "mau". Essa postulação metapsicológica seguindo o princípio de que toda mudança teórica é seguida de uma mudança técnica, e vice-versa, acarretou para as gerações de Analistas Kleinianos, uma forma de analisar que consistia primordialmente em encarar as manifestações transferenciais à partir desse vértice da "inveja primária", ou seja, de ataques sádicos-destrutivos contra as fontes geradoras de alimentos (mãe no passado, analista no presente), seguidos de culpas, medo de uma retaliação persecutória, necessidade de reparações, etc. Embora haja bastante respaldo nesta perspectiva, ela pecava pelo excesso e quase exclusivismo dessa abordagem na prática clínica, não raramente adicionando no analisando mais culpas e sentimentos de desqualificação do que aquelas que ele já carregava. Os próprios autores Kleinianos, como Rosenfeld (1986), foram modificando essa tese relativa à Inveja Primária e, na atualidade, os analistas seguidores de M. Klein, conservam tudo aquilo que de importante e útil está contido nos postulados dela, porém não mais prosseguem levando ao pé da letra aquela atitude na situação analítica de "caçador dos indícios da agressão e da inveja do paciente". Existe agora uma maior abertura para trabalhar com inúmeros outros aspectos da personalidade do analisando, principalmente à partir das inovadoras concepções de Bion, a tal ponto que aquela referida atitude anterior na forma de encarar e interpretar o analisando, hoje, não passa de uma caricatura. Essas transformações na Psicanálise, é evidente, processam-se tanto na metapsicologia e na teoria, como também na técnica e prática clínica, até mesmo porque todos estes quatro aspectos estão intimamente relacionados entre si, um influenciando o outro. No entanto, parece-me que as mudanças na prática clínica são mais lentas e tímidas, pelo menos, como aparecem nas manifestações públicas dos analistas, talvez pelo fato de que os princípios técnicos são transmitidos de geração à geração de Psicanalistas, na maioria das vezes influenciadas pela presença vigilante de um "Super-Ego Psicanalítico" representado pelas instituições responsáveis que, por sua vez, necessariamente, também estão presas ao peso de uma tradição secular. De uma forma altamente esquemática, creio que a Psicanálise pode ser dividida em 3 períodos, com os seus respectivos paradigmas mais característicos: 1) A Ortodoxa, 2) A Clássica e 3) A Contemporânea. A Psicanálise Ortodoxa, que caracteriza aquela que foi praticada por Freud e algumas gerações de seguidores, privilegiava mais o aspecto da investigação dos processos psíquicos, sendo que esta foi uma das razões porque os sonhos constituíam o que de mais precioso o paciente poderia trazer para o analista, e a análise desses sonhos ocupava um exame longo e meticuloso de cada detalhe. O enfoque da análise era quase que exclusivamente centrado nos proibidos desejos edípicos, reprimidos no inconsciente. O objetivo terapêutico precípuo nestes primeiros tempos consistiam unicamente na remoção dos sintomas, sendo que à partir de W. Reich (1933) o objetivo da análise também começou a ficam extensivo ao que este autor denominava "couraça caracterológica". As análises eram de duração mais curta, enquanto as regras técnicas eram muito mais rígidas, de sorte que uma análise ortodoxa era praticada com 6 sessões semanais. O grande mérito do analista consistia na sua capacidade de decodificar as manifestações simbólicas, sendo que o paradigma da cura repousava em 3 princípios formulados por Freud: 1) O neurótico sofre de reminiscências e a cura consiste em rememorá-las (teoria do "trauma psíquico"); 2) tornar consciente o que é inconsciente (teoria topográfica); e 3) onde houver o ID o Ego deve estar (teoria estrutural). O período da Psicanálise Clássica coincide com a abertura de novas correntes de pensamento Psicanalítico, diferenciadas dos postulados Freudianos. Possivelmente como uma forma de criar e preservar uma identidade própria para a Psicanálise, existia uma diferença bem mais rígida do que a que existe atualmente entre Psicanálise e Terapia Psicanalítica. Na literatura psicanalítica começa a transparecer a presença de uma crescente e forte valorização dos aspectos referentes ao desenvolvimento emocional primitivo. Em consequência disso, ficou alargado o espectro de categorias clínicas consideradas "analisáveis", abarcando, inclusive, pacientes em condições psicóticas. O foco do maior interesse do analista passou a ser o da interpretação das emoções arcaicas, relações objetais parciais e fantasias inconscientes, com as respectivas ansiedades e defesas primitivas. Por parte do analista, este período clássico evidenciava uma ênfase interpretativa nos sentimentos agressivos do paciente ligados ao "instinto de morte". As análises passaram a ser de duração bem mais longa, com uma menor rigidez nas regras técnicas, com a redução do número de sessões para 5 semanais e, posteriormente em alguns centros para 4 sessões semanais. O período clássico conservou a regra virtualmente absoluta de que só teriam um valor "verdadeiramente psicanalítico" as interpretações unicamente dirigidas à "neurose de transferência". A contra-transferência passou a ganhar um merecido espaço de valorização, assim apontando para os primórdios da Psicanálise baseada na relação transferencial e contra-transferencial. No entanto, de certa forma, ela recaiu num extremo oposto de que tudo aquilo que o analista sentisse seria literalmente sempre resultante de identificações projetivas do paciente. Havia uma intensa restrição à introdução de qualquer "parâmetro técnico" - termo de Eissler (1953) que designa qualquer modificação de combinação do setting clássico como mudança de hora possibilidade de um uso concomitante de algum psicofármaco, etc. A Psicanálise contemporânea, por sua vez prioriza os vínculos emocionais e relacionais de amor, ódio e conhecimento, que permanentemente permeiam a dupla analítica. O modelo utilizado para essa inter-relação analítica guarda semelhança (o que não quer dizer igualdade) com aquele que caracteriza a primitiva relação da mãe com seu bebê e vice-versa; assim, os psicanalistas atribuem uma importância bem mais significativa à influência da mãe real, no psiquismo da criança. Da mesma maneira, é cada vez maior a crença de que a "pessoa real" do analista exerce uma marcante influencia na evolução da análise. O leque de analisabilidade, incluindo pacientes bastante regressivos, ficou mais ampliada, sendo que o conceito de "analisabilidade" (que inicialmente leva em conta os antecipados aspectos de diagnóstico e prognóstico) começa a ceder lugar aos critérios de "acessibilidade" (alude, mais do que ao diagnóstico clínico, à motivação e à capacidade de o paciente permitir, ou não, um acesso ao seu inconsciente). Começa a haver um menor rigor nos limites entre Psicanálise e Psicoterapia Psicanalítica, o estilo interpretativo do analista adquire um tom mais coloquial, sendo que a inclusão de eventuais parâmetros técnicos é encarada com mais naturalidade muito particularmente o aspecto que se refere ao uso simultâneo de psicotrópicos. A análise das funções do Ego, incluídas aquelas que pertence ao consciente, ocupam um interesse bem maior por parte dos psicanalistas. Cresce de forma significativa um enfoque nos transtornos narcisistas da personalidade e, da mesta forma, começa a ganhar corpo a análise de "autismo psicogênico", tanto em crianças com autismo secundário como em certos casos de adultos neuróticos. A Psicanálise começa a abrir as portas para outras ciências, como a linguística, a teoria sistêmica, as neurociências, a psicofarmacologia, etologia etc. Em relação aos critérios de formação dos psicanalistas o pêndulo contemporâneo inclina-se nitidamente para uma "formação pluralista", ou seja, para a recomendação de que o Psicanalista conheça os postulados das diversas escolas de Psicanálise e, à partir dessas, juntamente com sua experiência de Análise Pessoal e de Supervisões, construa a sua formação, de forma livre e coerente com seu jeito autêntico de ser. Um bom critério para medir as principais transformações da Psicanálise é aquela que leve em conta a prática clínica, ou seja, que enfoque aqueles aspectos que podem ser considerados como agentes eficazes de verdadeiras mudanças terapêuticas. (ZIMERMAN, David E. Fundamentos Psicanalíticos: Teoria, Técnica e Clínica. Porto Alegre: Artmed, 1999. Capítulo 4 - Psicanálise Contemporânea.) REGULAMENTAÇÃO: Tanto no Brasil quanto nos demais países do mundo, a Psicanálise é exercida livremente (não é regulamentada), contudo é regida por critérios éticos bastante rígidos e bem definidos. No nosso caso, no Brasil, seu exercício se dá de acordo com o artigo 5.º, incisos II e XIII da Constituição Federal. Sobre a legalidade da prática profissional psicanalítica, acrescenta-se ainda o Parecer do Conselho Federal de Medicina, Processo Consulta 4.048/97 de 11/02/98. Parecer 309/88 da Coordenadoria de Identificação Profissional do Ministério do Trabalho. Parecer n.º 159/2000 do Ministério Público Federal e da Procuradoria da República do Distrito Federal, e Aviso n.º 257/57, de 06/06/1957, do Ministério da Saúde, este último como marco histórico. A Psicanálise é uma ocupação reconhecida pelo Ministério do Trabalho Brasileiro, sendo classificada como parte da Família Ocupacional 2515 (Psicólogos e Psicanalistas), registrada sob a CBO (Classificação Brasileira de Ocupações) n.º 2515-50, definida como atividade de profissionais que: estudam, pesquisam e avaliam o desenvolvimento emocional e os processos mentais e sociais de indivíduos, grupos e instituições, com a finalidade de análise, tratamento, orientação e educação; diagnosticam e avaliam distúrbios emocionais e mentais e de adaptação social, elucidando conflitos e questões e acompanhando o(s) paciente(s) durante o processo de tratamento ou cura; investigam os fatores inconscientes do comportamento individual e grupal, tornando-os conscientes; desenvolvem pesquisas experimentais, teóricas e clínicas e coordenam equipes e atividades de área e afins. FORMAÇÃO DO PSICANALISTA: Não existe Faculdade de Psicanálise, de modo que tal formação é fornecida na forma de Cursos Livres, de Capacitação ou mesmo Especialização, inseridos na categoria de Educação Profissional, em conformidade com o Decreto n.º 2.208 de 17/04/97 que Regulamenta a LEI Nº 9394/96, DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL. Existem diversas Escolas de qualidade no Brasil que zelam pelos princípios Éticos, pelos valores Psicanalíticos e oferecem o Curso de Formação em Psicanálise seguindo rígidos padrões de qualidade, e indubitavelmente a Escola Metropolitana de Psicanálise é uma dessas. Aqui você aprende de verdade. OUTRAS INFORMAÇÕES: 1. Não é necessário ser Psicólogo para ser Psicanalista; 2. Não é necessário ter formação superior para ser Psicanalista, apesar de algumas escolas colocarem isso como pré-requisito para o ingresso em seus cursos, não há obrigatoriedade legal para fundamentar essa exigência; 3. Não existe Conselho Federal, nem Regionais de Psicanálise no Brasil, sendo assim, a normatização e regulamentação da atuação dos Psicanalistas ficam a cargo das Sociedades Psicanalíticas, Sindicatos de Psicanalistas ou outras instituições com caráter de Associação de Profissionais na área da Psicanálise, como é o caso da Ordem Nacional dos Psicanalistas; 4. Para ser considerado Psicanalista Clínico é necessário ter sido formado com base no "Tripé Psicanalítico", ou seja, é preciso ter obtido o conhecimento Teórico, ter feito Supervisão Clínica e ter passado por um processo de Análise. Tanto a Supervisão como a Análise devem ser feitas por Psicanalistas, de preferência com profissionais diferentes. 5. Existem diversas Escolas por aí, que oferecem o conteúdo teórico, mas não oferecem nem Supervisão Clínica, nem Análise Pessoal. Isso é muito prejudicial para os alunos que ficam muito mal vistos e, no futuro sentirão na pele o peso por não terem feito uma boa formação. Então, avalie bem antes de empregar seu tempo e seu dinheiro num curso que não irá lhe formar da maneira correta. Em outras palavras, se quer ser um bom profissional, comece fazendo um bom curso de formação. PARCEIROS

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Déficit de Atenção/Hiperatividade no contexto escolar: Curso na UERJ.
Devido à grande procura, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro, abre inscrição no dia 25 de agosto para mais uma turma do curso de extensão Dificuldade de leitura-escrita e TDAH na Infância. O público alvo compreende psicólogos e pedagogos. O curso pretende abordar dois temas atuais do cotidiano escolar que vêm afligindo educadores, pais e crianças: o transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) e as dificuldades de aprendizagem da leitura e escrita. Dentro do contexto escolar, essas duas temáticas coabitam e uma pode mascarar os sinais da outra. Nesse sentido, conseguir identificá-las é fundamental para o planejamento de estratégias interventivas adequadas às reais necessidades da criança, possibilitando, assim, o seu pleno desenvolvimento. As inscrições podem ser feitas online, no site do Cepuerj (www.cepuerj.uerj.br), até o dia 03 de outubro. CENTRO DE PRODUÇÃO DA UERJ: Rua São Francisco Xavier, 524. Maracanã, Rio de Janeiro, RJ. 1º andar, Bloco A, Sala 1006. CEP: 20559-900. Horário de atendimento na recepção: de 2ª a 6ª feira, das 09h às 18h. Teleatendimento: (21) 2334-0639, de 2ª a 6ª feira, das 09h às 18h E-mail: (cepuerj@uerj.br). Facebook: https://www.facebook.com/pages/Cepuerj-Centro-de-Produ%C3%A7%C3%A3o-da-Uerj/1528883990668811?ref=hl

domingo, 17 de agosto de 2014

Mestrado e Doutorado em Saúde Pública, Epidemiologia, Informação e Comunicação em Saúde.
Mestrado em Saúde Pública: O curso de mestrado em Saúde Pública, da área de Saúde Coletiva, é credenciado pelo Conselho Federal de Educação. O curso destina-se à preparação de profissionais de alto nível para docência, pesquisa e gestão. Os cursos são divididos em subáreas, numa perspectiva interdisciplinar e multiprofissional. Subáreas de concentração (conforme informações da Plataforma Siga SS): Abordagem Ecológica de Doenças Transmissíveis; Políticas, Planejamento, Gestão e Práticas em Saúde; Políticas Públicas e Saúde; Saneamento Ambiental; Saúde e Sociedade (não oferecerá vagas para o Mestrado em Saúde Pública em 2015); Saúde, Trabalho e Ambiente; Território, Vigilância e Avaliação das Condições de Saúde (Antiga área de concentração 'Processo Saúde-Doença, Território e Justiça Social'); e Violência e Saúde. Coordenação: Dr. Nilson do Rosário Costa (nilson@ensp.fiocruz.br). Dra. Marly Marques da Cruz (marly@ensp.fiocruz.br). E-mail de contato: (posgrad-sp@ensp.fiocruz.br). Doutorado em Saúde Pública: O curso de Doutorado em Saúde Pública, da área de Saúde Coletiva, credenciado pelo Conselho Federal de Educação, visa à formação de profissionais para atuar nas áreas de docência e pesquisa. Tem por objetivo formar profissionais para o desenvolvimento de conhecimentos científicos, condução de pesquisas originais e independentes no campo da Saúde Coletiva, bem como para a docência no ensino superior e na pós-graduação. Linhas de Pesquisa (conforme informações da Plataforma Siga SS): Alimentação e Nutrição; Assistência Farmacêutica; Avaliação de Políticas, Sistemas e Programas de Saúde; Avaliação de Serviços e Tecnologias em Saúde; Avaliação do Impacto sobre a Saúde dos Ecossistemas; Bioética; Biossegurança e Ambiente; Construção do Conhecimento Epidemiológico Aplicado às Práticas de Saúde; Desenvolvimento, Estado e Saúde; Desigualdades Sociais, Modelos de Desenvolvimento e Saúde – PSP; Determinação e Controle de Endemias; Direito, Saúde e Cidadania; Economia da Saúde; Educação e Comunicação em Saúde; Epidemiologia de Doenças Crônicas – PSP; Epidemiologia de Doenças Transmissíveis; Ética Aplicada e Bioética; Exposição a Agentes Químicos, Físicos e Biológicos e Efeitos Associados na Saúde Humana e Animal; Formulação e Implementação de Políticas Públicas e Saúde; Gênero e Saúde; Habitação e Saúde; Informação e Saúde; Instituições, Participação e Controle Social; Modelagem Estatística, Matemática e Computacional Aplicada à Saúde; Paleopatologia, Paleoparasitologia e Paleoepidemiologia; Pesquisa Clínica; Planejamento e Gestão em Saúde; Política e Gestão de Ciência, Tecnologia e Inovação (Ct&I) em Saúde; Políticas e Sistemas de Saúde em Perspectiva Comparada; Profissão e Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde; Promoção da Saúde; Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente; Saúde e Trabalho; Saúde Indígena; Saúde Mental; Saneamento e Saúde Ambiental – PSP; Saúde Global e Diplomacia da Saúde; Toxicologia e Saúde – PSP; Vigilância Epidemiológica; Vigilância Sanitária; Violência e Saúde. Coordenação: Dr. Nilson do Rosário Costa (nilson@ensp.fiocruz.br). Dra. Marly Marques da Cruz (marly@ensp.fiocruz.br). E-mail de contato: (posgrad-sp@ensp.fiocruz.br). Mestrado em Saúde Pública e Meio Ambiente: O Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública e Meio Ambiente, credenciado pelo Conselho Federal de Educação, tem como objetivo a capacitação de docentes, pesquisadores e gestores em saúde e ambiente, numa perspectiva interdisciplinar, multiprofissional e interinstitucional, para a análise e proposição de soluções sobre os efeitos decorrentes das exposições ambientais na saúde humana. Está voltado para profissionais e pesquisadores das áreas de saúde e do meio ambiente com formação, em nível de graduação, em diferentes campos do conhecimento e interessados na análise de problemas de saúde e ambiente. O mestrado em Saúde Pública e Meio Ambiente conta atualmente com três áreas de concentração, a saber: Epidemiologia Ambiental; Gestão Socioambiental e Promoção da Saúde; e Toxicologia Ambiental. Coordenação: Dra. Gina Torres Rego Monteiro (gtorres@ensp.fiocruz.br) E-mail de contato: (posgrad-spma@ensp.fiocruz.br). Doutorado em Saúde Pública e Meio Ambiente: O Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública e Meio Ambiente, credenciado pelo Conselho Federal de Educação, tem como objetivo a capacitação de docentes, pesquisadores e gestores em saúde e ambiente, numa perspectiva interdisciplinar, multiprofissional e interinstitucional, para a análise e proposição de soluções sobre os efeitos decorrentes das exposições ambientais na saúde humana. Está voltado para profissionais e pesquisadores das áreas de saúde e do meio ambiente com formação, em nível de graduação, em diferentes campos do conhecimento e interessados na análise de problemas de saúde e ambiente. Linhas de pesquisa: Desigualdades Sociais, Modelos de Desenvolvimento e Saúde; Epidemiologia de Doenças Crônicas; Epidemiologia do Câncer; Exposição a Agentes Químicos, Físicos e Biológicos e Efeitos Associados na Saúde Humana e Animal; Exposições Ambientais e Avaliação dos Efeitos no Ciclo de Vida; Gestão Ambiental e Saúde; Patologia Clínica, Ambiental e do Trabalho; Saneamento e Saúde Ambiental; Saúde Ambiental Infantil; e Toxicologia e Saúde. Coordenação: Dra. Gina Torres Rego Monteiro (gtorres@ensp.fiocruz.br) E-mail de contato: (posgrad-spma@ensp.fiocruz.br). Mestrado em Epidemiologia em Saúde Pública: O mestrado em Ciências na área de Epidemiologia em Saúde Pública, credenciado pelo Conselho Federal de Educação, tem como objetivo a formação de docentes, pesquisadores e gestores numa perspectiva interdisciplinar e multiprofissional. É desenhado para capacitar profissionais para análise, planejamento, desenvolvimento, implementação e avaliação de políticas públicas e tecnologias, considerando os contextos epidemiológico, social e ambiental, nos cenários nacional e internacional. Conta atualmente com quatro áreas de concentração, abaixo descritas. Segundo a Plataforma Siga SS, o programa conta, atualmente, com quatro subáreas de concentração: Epidemiologia Geral; Métodos Quantitativos em Epidemiologia; Epidemiologia, Etnicidade e Saúde; e Epidemiologia das Doenças Transmissíveis. Coordenação: Dra. Silvana Granado Nogueira da Gama. Dra. Mariza Miranda Theme Filha. E-mail de contato: (posgrad-epi@ensp.fiocruz.br). Doutorado em Epidemiologia em Saúde Pública: O Doutorado em Epidemiologia, credenciado pelo Conselho Federal de Educação, visa à formação de profissionais para atuar nas áreas de docência e pesquisa. As linhas de pesquisa são: A construção do conhecimento epidemiológico e sua aplicação às práticas de saúde; Avaliação de políticas, sistemas e programas de saúde; Avaliação de serviços e tecnologias em saúde; Desigualdades sociais, modelos de desenvolvimento e saúde; Determinação e controle de endemias; Epidemiologia de doenças crônicas; Epidemiologia de doenças transmissíveis; Informação e saúde; Modelagem estatística, matemática e computacional aplicadas à saúde; Paleopatologia, paleoparasitologia e paleoepidemiologia; Saúde da mulher, da criança e do adolescente; Saúde indígena; e Saúde mental. Coordenação: Dra. Silvana Granado Nogueira da Gama. Dra. Mariza Miranda Theme Filha. E-mail de contato: (posgrad-epi@ensp.fiocruz.br).
Fonte: Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Acesso em (http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/informe/site/materia/detalhe/35862). VER TAMBÉM: Mestrado e Doutorado em Informação e Comunicação em Saúde.>> Estão abertas as inscrições para o mestrado e doutorado 2015 do Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS), do Icict/Fiocruz, voltado para profissionais que trabalhem ou tenham interesse nas áreas de informação, comunicação e saúde. O Programa compreende dois cursos, de oferta regular, contínua e gratuita, que são o mestrado acadêmico e o doutorado em Informação e Comunicação em Saúde. Os cursos têm como objetivo a formação de pessoal qualificado para o desenvolvimento de atividades de pesquisa, de ensino e de atividades profissionais relacionadas à Informação e Comunicação no campo da Saúde. A área de concentração para os dois cursos é Configurações e Dinâmicas da Informação e da Comunicação em Saúde, com as seguintes linhas de pesquisa: Informação, Comunicação e Inovação em Saúde e Informação, Comunicação e Mediações em Saúde. Para o mestrado, estão designadas 12 vagas e para o doutorado, oito. As inscrições seguem abertas até o dia 29/9. Outras informações devem ser obtidas no setor de Gestão Acadêmica do Icict, que fica na Av. Brasil, 4.036, Prédio da Expansão do Campus, sala 210, em Manguinhos, telefones (21) 3882-9063 ou (21) 3882-9033, ou pelo e-mail (ppgics@icict.fiocruz.br). Origem: Icict/Fiocruz. Fonte: Portal FIOCRUZ. Acesso em http://portal.fiocruz.br/pt-br/content/abertas-inscricoes-para-mestrado-e-doutorado-em-informacao-e-comunicacao-em-saude

domingo, 10 de agosto de 2014

II CURSO DE HISTÓRIA DO RIO – DO VALONGO A FAVELA.
Aos sábados, entre os meses de agosto e setembro. PROGRAMA: O curso relaciona-se com as discussões apresentadas na exposição Do Valongo à Favela: Imaginário e Periferia e oferece a seu público – professores, estudantes, historiadores, pesquisadores e interessados em geral pela história da cidade - um panorama diversificado do pensamento contemporâneo sobre a história do Rio de Janeiro. Nesse segundo curso reunimos pesquisadores que abordarão os temas: Sábado, 16/08 - 10h. Aula I – Rio Alucinado, anos 1950-70: espaços simbólicos, territórios segregados e horizontes possíveis. As décadas imediatamente após a II Guerra Mundial (anos 1950 a 1970) foram marcadas por prodigiosos saltos tecnológicos, que ensejariam a formação tanto das redes informacionais quanto da sociedade globalizada. Esse rearranjo em escala mundial promoveria uma transfiguração das metrópoles, com ressonâncias diretas no Brasil. Inserida nesse amplo contexto, a cidade do Rio de Janeiro veria se acentuarem suas contradições sociais e urbanas, ao mesmo tempo em que se tornava num dos polos mais instigantes e criativos da cultura contemporânea. Professor Nicolau Sevcenko (USP). Professor Titular de Historia e Cultura Brasileiras da Universidade Harvard; Professor aposentado do Departamento de História da FFLCH da Universidade de São Paulo; Autor, entre outros livros, de Literatura como Missão (Brasiliense, 83; Cia. das Letras, 2004), A Revolta da Vacina (Brasiliense, 85; Scipione, 92; Cosac&Naify 2010) e Orfeu Extático na Metrópole (Cia. das Letras, 93); Pindorama revisitada (Ed. Fundação Peirópolis, 2000) e A corrida para o século XXI: no loop da montanha-russa (Cia. das Letras, 2001); coordenador do terceiro volume da História da Vida Privada no Brasil (Cia. das Letras, 1998). Sábado, 23/08 - 10h. Aula II – Um século de favela através da música. Em um enfoque histórico-antropológico, trabalharemos de forma lúdica um século de história das favelas através de músicas, sobretudo sambas. Professor Marcos Alvito Pereira de Souza (UFF), Marcos Alvito é carioca de Botafogo, Flamengo até morrer e dá aula na Universidade Federal Fluminense desde o longínquo ano de 1984. Tem formação em História e Antropologia. Ama a sala de aula, onde sempre aprende muito mais do que ensina. Acha a especialização uma “burrificação voluntária” e por isso já trabalhou e pesquisou diversos temas: a Grécia antiga, as favelas cariocas, a polícia militar, a história oral, as religiões afro-brasileiras, as torcidas organizadas, o futebol inglês, o jongo e mais recentemente a formação de jogadores de futebol. Tem sete livros publicados. Os dois mais recentes são Histórias do Samba: de João da Baiana a Zeca Pagodinho (Matrix, 2013) e A rainha de chuteiras: um ano de futebol na Inglaterra (Apicuri, 2014). Está finalizando um livro de crônicas chamado Como fazer bebês em 1966, as quais podem ser conferidas no Blog: www.autobiografiadosmeusprimos.blogspost.com.br . Sábado, 06/09 – 10h: Aula III – O povo de Cam e as rameiras: escravidão e prostituição no Rio de Janeiro. Nesta palestra, procuraremos abordar a questão da prostituição no âmbito da cidade do Rio de Janeiro no século XIX, que foi a maior metrópole escravista das Américas. Focalizaremos, primeiramente, o desenvolvimento econômico, estimulado pela expansão da cafeicultura escravista, e crescimento populacional da cidade, proporcionado tanto pelo tráfico de escravos africanos e imigração de trabalhadores europeus livres. Em segundo lugar, abordaremos a problemática do grande desequilíbrio sexual na população da cidade, com muito mais homens do que mulheres, que possibilitava o crescimento da prostituição pela cidade, que era exercida por mulheres livres, escravas e libertas. Em terceiro lugar, analisaremos os diversos tipos de prostituição existentes no Rio de Janeiro e as estratégias que as autoridades médicas e policiais utilizaram para conter e controlar a expansão do meretrício pela cidade. Professor Luiz Carlos Soares (UFF), Obteve Licenciatura em História pela Universidade Federal Fluminense (1975), Bacharelado em História pela Universidade Federal Fluminense (1976), Mestrado em História pela Universidade Federal Fluminense (1980) e Doutorado em História pelo University College London (Universidade de Londres, 1988). Atualmente é Professor Titular Aposentado da Área de História Moderna e Contemporânea do Departamento de História da Universidade Federal Fluminense, Professor Visitante Senior do Programa de História da Ciência da Técnica e Epistemologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Sócio da Associação Nacional de História, e Membro do Conselho Deliberativo da Sociedade Brasileira de História da Ciência. Tem experiência na área de História, com ênfase em História Moderna e Contemporânea, História da Ciência e da Tecnologia e Teoria e Filosofia da História. Sábado, 13/09 – 10h: Aula IV – Escravidão, Cativeiro e Quilombo. Revisão sobre o estado atual da pesquisa histórica sobre a escravidão no mundo Atlântico e no Rio de Janeiro em especial, especificidade da memória da escravidão entre os descendentes da última geração de africanos chegados pelo tráfico atlântico de escravos no Rio de Janeiro, o quilombo como forma histórica de resistência na sociedade escravista e o reconhecimento de comunidades remanescentes de quilombo nos termos da Constituição de 1988 como política de reparação. Professora: Hebe Maria Mattos de Castro (UFF), Hebe Mattos, professora titular de história do Brasil da UFF é coordenadora do Laboratório de História Oral e Imagem(LABHOI/UFF) e autora de livros e filmes sobre a história e a memória da escravidão atlântica no Rio de Janeiro, entre eleso livro “Das Cores do Silêncio” (1993, 2014) e a caixa de DVDs Passados Presentes (LABHOI, 2011). Sábado, 20/09 - 10h: Aula V – Ritual na arte afro-brasileira. Os últimos 50 anos na arte brasileira que tem dialogado com a questão afro-descendente. Professor: Roberto Conduru (UERJ), Historiador da arte, professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Informações e inscrições em Inscrições: http://goo.gl/ddjxes

sábado, 2 de agosto de 2014

Mestrado na área de educação na Uerj. Inscrições abertas. A Faculdade de Educação da Baixada Fluminense da Uerj está com inscrições abertas para o Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação em Periferias Urbanas.
O programa do curso, um mestrado acadêmico, estrutura-se em torno de duas linhas de Pesquisa, a saber: Educação, Comunicação e Cultura; e Educação, Escola e seus Sujeitos Sociais. O objetivo do curso é a formação de pesquisadores, visando qualificar futuros mestres mobilizados para investigar e compreender as causas e expressões dos problemas vivenciados nas periferias urbanas, relacionando-os com as questões de educação, da cultura e da comunicação. As inscrições estarão abertas até o dia 29 de agosto e o valor da taxa de seleção é de R$ 100,00 (cem reais). Estão sendo oferecidas 40 vagas. Outras informações no site do Centro de Produção da Uerj: www.cepuerj.uerj.br CENTRO DE PRODUÇÃO DA UERJ: Rua São Francisco Xavier, 524. Maracanã, Rio de Janeiro, RJ. 1º andar, Bloco A, Sala 1006. CEP: 20559-900 Horário de atendimento na recepção: de 2ª a 6ª feira, das 09h às 18h. Teleatendimento: (21) 2334-0639, de 2ª a 6ª feira, das 09h às 18h. Saiba mais em www.cepuerj.uerj.br ou na rede social https://www.facebook.com/pages/Cepuerj-Centro-de-Produ%C3%A7%C3%A3o-da-Uerj/1528883990668811?ref=hl

domingo, 27 de julho de 2014

Jornal da Educação - Publicação do Instituto de Pesquisas e Administração da Educação. ISSN 0104-9895. ano 19 - nº 4795.
ProIES é alternativa para que centenas de instituições de ensino superior possam voltar a oferecer o Programa Universidade para Todos: A Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação editou despachos descredenciando mais de 350 mantenedoras de instituições de ensino superior do ProUni. O primeiro grupo constou de um ato de maio de 2013. Posteriormente foram feitos outros despachos, inclusive um mais recente, em maio de 2014, com um novo grande grupo. Essas mantenedoras são responsáveis por mais de 400 IES, entre universidades, centros universitários e faculdades. As mesmas ofereciam cerca de 12.000 bolsas ao Programa. A razão das desvinculações foi a falta de apresentação de prova de regularidade fiscal quanto aos tributos federais. A lei do ProUni exige que tais documentos sejam verificados pelo MEC no momento das adesões ao Programa Universidade para Todos. Objetivando regularizar a situação tributária o Executivo reabriu o ProIES - Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento das Instituições de Ensino Superior que foi instituído pela Lei nº 12.688, de 18 de julho de 2012 e renovado por intermédio da Lei 12.989, de 6 de junho de 2014. O prazo para adesão ao ProIES está fluindo. Apesar de existirem condições que trazem reflexos negativos à autonomia das universidades e centros universitários, é uma das melhores alternativas para que as mantenedoras consigam a regularidade fiscal e possam voltar a desenvolver seus programas em condições normais. (IPAE 145 - 07/14).
Número de inscritos no Sisutec passa de 260 mil: A segunda edição de 2014 do Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) registrou 260,6 mil inscritos até o meio-dia desta quinta-feira, 24. Como cada candidato pode escolher duas opções de curso, até o momento foram feitas 498,4 mil inscrições. O prazo para as inscrições termina às 23h59 desta sexta-feira, 25. Nesta edição do Sisutec são ofertadas 289.341 vagas em cursos técnicos e gratuitos em instituições públicas e particulares e nos serviços nacionais de aprendizagem (sistema S), distribuídas em 466 municípios das 27 unidades da Federação. As áreas com maior número de vagas ofertadas são ambiente e saúde (correspondendo a 32% do total), seguida por informação e comunicação (17%), gestão e negócios (14%) e controle e processos industriais (11,6%). As vagas serão preenchidas prioritariamente por candidatos que tenham cursado o ensino médio completo em escolas da rede pública ou, se em instituições particulares, na condição de bolsistas integrais. Além disso, devem ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013 e obtido nota na redação que não seja zero. O candidato pode fazer a inscrição em até duas opções de vagas. Criado em 2013, o Sisutec integra o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que até julho deste ano registrou 7,6 milhões de matrículas. (IPAE 146 - 07/14).
Consultoria em desenvolvimento institucional e assessorias atendem à entidades mantenedoras e mantidas em todo o Brasil: O Instituto de Pesquisas e Administração da Educação possui diversas linhas de consultoria voltadas para o desenvolvimento institucional de escolas de educação básica e superior. Os serviços estão detalhados através do site, sendo acessáveis através do link http://www.ipae.com.br/portal/br/consultoria-e-assessoria Há também uma linha de assessoria que abrange uma grande leque de opções. As principais são as seguintes: a) Assessoria na elaboração de processos de autorização de cursos e credenciamento Institucional para educação a distância b) Assessoria para viabilização financeira de projetos de EAD c) Assessoria para implantação de 20% da carga horária dos cursos presenciais reconhecidos através de educação a distância d) Assessoria para renovação de reconhecimento de cursos presenciais ou a distância e) Assessoria para criação, reconhecimento e renovações de reconhecimento de cursos de graduação f) Assessoria para elaboração e revisão de estatuto e regimento g) Assessoria para transformação de faculdade em centro universitário h) Assessoria para transformação de centro universitário em universidade i) Assessoria para desenvolvimento de programas através do PRONATEC j) Assessoria para a estruturação do catálogo e inserção no cadastro de cursos de pós-graduação l) Assessoria para certificação e manutenção do CEBAS para as entidades filantrópicas m) Assessoria para reconhecimento de utilidade pública federal n) Assessoria na internacionalização da instituição e celebração de convênios com Universidades estrangeiras o) Assessoria para aferição do nível de satisfação da instituição junto à comunidade educacional p) Outras assessorias conforme sob demanda A especificação dos serviços encontra-se em cada ficha técnica cujo acesso se faz através do link acima mencionado. (IPAE 147 - 07/14).
Ministério do Turismo vai bancar intercâmbio de universitário na Europa: Depois da criação do programa Ciência sem Fronteiras (CsF) pelo Ministério da Educação (MEC) em 2011, e mais recentemente do "Cultura sem Fronteiras" - capitaneado pelo Ministério da Cultura -, agora chegou a vez de outra pasta do Governo Federal anunciar um programa próprio de intercâmbio voltado para a concessão de bolsas de estudos para universitários brasileiros em instituições estrangeiras. Estruturado pelo Ministério do Turismo (MTur), o Projeto de Qualificação Internacional vai conceder 110 bolsas de estudo no exterior. Assim como o Ciência sem Fronteiras, o desempenho do candidato em provas anteriores no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será um dos principais critérios de seleção dos bolsistas. Para esta nova ação do Ministério do Turismo serão concedidas 110 bolsas de estudos, 60 para a Espanha e 50 para o Reino Unido. O estudante, contudo, deve se inscrever em apenas um dos processos seletivos. Só podem participar do programa alunos matriculados em cursos de bacharelado, licenciatura ou tecnólogo em Turismo ou da área da Hospitalidade. O prazo de inscrições para participar da seleção vai até o dia 31 de julho. (IPAE 148 - 07/14)
Sistema educacional dos países da Copa foram serão consolidados na revista Atualidades em Educação: Durante 32 edições o Jornal da Educação abordou os sistemas educacionais de todos os paises que disputaram a Copa do Mundo de Futebol. A variedade de modelos é extraordinária, assim como as tendências das políticas públicas daquelas nações. Objetivando permitir uma visão de conjunto a edição de numero 160 da revista Atualidades em Educação, editada pelo Instituto de Pesquisas e Administração da Educação, fará uma matéria especial, que permitirá um aprofundamento das análises pelas pessoas interessadas em educação comparada. A edição estará em breve disponível e acessável através do link http://ipae.com.br/pub/pt/re/ae/160/160.pdf (IPAE 149 - 07/14).
Anima entra em ensino a distância : O grupo educacional Anima obteve autorização do Ministério da Educação (MEC) para oferecer cursos de ensino a distância - segmento que mais cresce no setor de educação e chega a ter uma margem bruta de 80%. O credenciamento, cujo processo de aprovação levou três anos, foi para o Centro Universitário Una, uma das instituições da Anima com sede em Belo Horizonte. As aulas serão iniciadas em janeiro do próximo ano em 14 polos localizados em São Paulo, Minas Gerais e Nordeste. Com isso, a empresa mineira torna-se um grupo com atuação nacional. Na primeira etapa, a Anima oferecerá cinco cursos de gestão (processos gerenciais, recursos humanos e marketing) com duração de dois anos e um curso de bacharelado em administração. As aulas serão 100% on-line, com opção de o aluno ir ao pólo uma vez por semana para orientação acadêmica. Todas as provas são presenciais. Os centros universitários e universidades têm autonomia para aumentar o número de cursos, ou seja, não precisam de autorização prévia do MEC como acontece com as faculdades. Mas para expandir o número de polos, todas as instituições de ensino superior são obrigadas a ter o credenciamento do Ministério da Educação. Entre as companhias de educação listadas em bolsa, a Anima era a única que ainda não ministrava aulas a distância. (IPAE 150 - 07/14)
Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais: A Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais – ABRUEM é uma organização, fundada em outubro de 1991, que reúne 46 universidades públicas brasileiras (distribuídas em 20 estados e uma população de aproximadamente 900.000 alunos regularmente matriculados, o que representa cerca de 50% dos estudantes de ensino superior matriculados anualmente no país). A ABRUEM, por meio de sua estrutura e seus encontros estimula a troca de informações, discussão e aprofundamento de temas prioritários da Agenda do Ensino Superior e a decisão sobre ações de interesse comum entre as instituições filiadas. Além disso, compete-lhe, ainda, dar suporte à implementação dessas decisões, quando necessário, junto às autoridades competentes do governo e do setor privado. (IPAE 152 - 07/14) EXPEDIENTE: Publicação diária do Instituto de Pesquisas e Administração da Educação (enfoca os principais acontecimentos que ocorrem no Brasil e no Mundo na área educacional, sendo as matérias aprofundadas nos Informativos (mensais) e Revistas especializadas (bimestrais) também editadas pelo IPAE ). Exemplares arquivados na Biblioteca Nacional de acordo com Lei nº 10.944, de 14 de dezembro de 2004 (Lei do Depósito Legal). ISSN (International Standard Serial Number) nº 0104-9895 conforme registro no Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia - IBICT (Centro Brasileiro do ISSN), vinculado ao Ministério de Ciência e Tecnologia. Editora do Instituto de Pesquisas e Administração da Educação cadastrada no ISBN (International Standard Book Number) sob o nº 85927 conforme registro na Biblioteca Nacional. Reprodução permitida desde que citada a fonte. Editor Responsável - João Roberto Moreira Alves. Edição e Administração: Instituto de Pesquisas Avançadas em Educação. Av. Rio Branco, 156 - Conjunto 1.926 - CEP 20040-901 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil. http://www.ipae.com.br - ipae@ipae.com.br FICHA CATALOGRÁFICA: Jornal da Educação – Ano 1 – nº 1 (fevereiro de 1995) – Rio de Janeiro – Instituto de Pesquisas e Administração da Educação (diário). 1. Direito à educação – periódico. I – Instituto de Pesquisas e Administração da Educação – CDU 37.011.001.4. Prezado leitor: Para ter acesso às edições anteriores do Jornal da Educação, entre em http://www.ipae.com.br/portal/br/edicoes-anteriores